Bom, são poucas as pessoas no Brasil que nunca experimentaram uma cerveja, hoje sendo a bebida alcoólica mais consumida aqui no Brasil, seguindo na frente da famosa "cachaça" e do vinho tinto.
![]() |
| Uma pequena parte das existentes hoje! |
Não se pode dizer com precisão quando foi descoberta, mas por volta de 10.000 anos o homem conheceu seu processo de fermentação que foi devido ao contato da água com o cereal que posteriormente sofreu a fermentação que gerou as primeiras bebidas alcoólicas.
![]() |
| Produção de Cerveja feita por mulheres - Fonte |
Em geral a cerveja era feita por padeiros, ou melhor por "padeiras" devido a natureza das matéria-primas que eram utilizadas para sua produção: grãos de cereal e leveduras, o processo de produção da cerveja era uma atividade caseira, a cargo de mulheres, que também eram encarregadas de fazer o pão.
As primeiras evidências da prática da cervejaria originou-se na região da Mesopotâmia, mais exatamente na Suméria, os primeiros registros de produção de cerveja tem aproximadamente 6.000 anos. A primeira cerveja produzida foi, provavelmente, um acidente. Documentos históricos mostram que em 2.100 a. C. o povo sumério se alegrava com uma "bebida fermentada, obtida de cereais". Na Suméria 40% da produção dos cereais destinavam-se as cervejarias chamadas "casas da cerveja", mantida também por mulheres.
![]() |
| Soro de cerveja?! Pros egípcios sim! |
Os egípcios aprenderam logo a arte da fabricação da cerveja e carregaram a tradição no milênio seguinte, agregando o líquido a sua dieta diária. A cerveja naquela época era não somente utilizada para se "alimentar" mas também servia como remédio para certas doenças. Um documento médico encontrado por arqueólogos em um túmulo egípcio descrevia cerca de 700 prescrições médicas das quais 100 continham a palavra cerveja.
As cervejas produzidas naquela época eram muito diferentes das atuais sendo mais fortes ("bem que hoje em dia elas podia ser mais fortes"), escuras e muitas vezes substituía a água.
A expansão definitiva da cerveja se deu com o Império Romano, que se encarregou de levá-la para todos os cantos onde ainda não era conhecida. Júlio César era um grande admirador da cerveja e, em 49 a.C., depois de cruzar o Rubicão, ele deu uma grande festa a seus comandantes, na qual a principal bebida era a cerveja. A César também é atribuída a introdução de cerveja entre os britânicos, pois quando ele chegou à Britânia, esse povo apenas bebia leite e licor de mel. Através dos romanos a cerveja também chegou à Gália, hoje a França.
Com o aumento do consumo da bebida, os artesãos das cidades começaram também a produzir cerveja, o que levou os poderes de públicos a se preocupar com o hábito de se beber cerveja. As tabernas ou cervejarias eram locais onde se discutiam assuntos importantes e muitos negócios concluíam-se entre um gole e outro de cerveja. A partir do séc. XII pequenas fábricas foram surgindo nas cidades europeias e com uma técnica mais aperfeiçoada, os cervejeiros já sabiam que a água tinha um papel determinante na qualidade da cerveja. Assim a escolha da localização da fábrica era feita em função da proximidade de fontes de água muito boa.
A expansão definitiva da cerveja se deu com o Império Romano, que se encarregou de levá-la para todos os cantos onde ainda não era conhecida. Júlio César era um grande admirador da cerveja e, em 49 a.C., depois de cruzar o Rubicão, ele deu uma grande festa a seus comandantes, na qual a principal bebida era a cerveja. A César também é atribuída a introdução de cerveja entre os britânicos, pois quando ele chegou à Britânia, esse povo apenas bebia leite e licor de mel. Através dos romanos a cerveja também chegou à Gália, hoje a França.
E foi aí que a bebida definitivamente ganhou seu nome latino pelo qual conhecemos hoje. Os gauleses denominavam essa bebida de cevada fermentada de “cerevisia” ou “cervisia” em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade.
Na Idade Média, os conventos assumiram a fabricação da cerveja que, até então, era uma atividade familiar, como cozer o pão ou fiar o linho. Pouco a pouco, à medida que cresciam os aglomerados populacionais e que se libertavam os servos, entre os séculos VII e IX, começaram a surgir artesãos cervejeiros, trabalhando principalmente para grandes senhores e para abadias e mosteiros. O monopólio da fabricação da cerveja até por volta do século XI continuou com os conventos que desempenhavam relevante papel social e cultural, acolhendo os peregrinos de outras regiões. Por isso, todo monastério dispunha de um albergue e de uma cervejaria. Os monges por serem os únicos que reproduziam os manuscritos da época, puderam conservar e aperfeiçoar a técnica de fabricação da cerveja.
Com o aumento do consumo da bebida, os artesãos das cidades começaram também a produzir cerveja, o que levou os poderes de públicos a se preocupar com o hábito de se beber cerveja. As tabernas ou cervejarias eram locais onde se discutiam assuntos importantes e muitos negócios concluíam-se entre um gole e outro de cerveja. A partir do séc. XII pequenas fábricas foram surgindo nas cidades europeias e com uma técnica mais aperfeiçoada, os cervejeiros já sabiam que a água tinha um papel determinante na qualidade da cerveja. Assim a escolha da localização da fábrica era feita em função da proximidade de fontes de água muito boa.
Com a posterior invenção de instrumentos científicos (termômetros e outros), bem como o aperfeiçoamento de novas técnicas de produção, o que bebemos hoje é uma agregação de todas as descobertas que possibilitaram o aprimoramento deste nobre líquido.
Hoje temos toda uma infinidade de cervejas, produzidas em todos os lugares do mundo e achada em qualquer cidade do mundo. É a nossa boa e velha cerveja e sua história é essa, e lembre-se, Salve o Mundo
Beba Cerveja, Salve a água!





Nenhum comentário:
Postar um comentário